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Perfect dark Zero [Analise]

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Perfect dark Zero [Analise] Empty Perfect dark Zero [Analise]

Mensagem por Lycan Sáb Jul 25, 2009 3:49 pm

Perfect dark Zero [Analise] Boxart_pal_perfetct-dark-zero


Já se vão quase seis anos desde o primeiro "Perfect Dark", um dos títulos lendários da Rare para o Nintendo 64, ao lado de "GoldenEye 007", da mesma produtora e estilo de jogo. Agora, depois de duas gerações de consoles, a nova aventura da agente Joanna Dark aparece com a responsabilidade de ser um dos primeiros "títulos matadores" do Xbox 360.

Pela sua classificação de gênero, o novo "Perfect Dark Zero" acabou ganhando a incumbência de ter o mesmo papel de "Halo" no lançamento do atual Xbox. Apesar das inegáveis qualidades do presente título e o esforço da produtora Rare, não é possível comparar os dois jogos.

O game se sai muito bem nos fundamentos, isto é, nos mecanismos de jogo, e na parte artística, com um visual caprichado e partes sonoras excelentes. Mas, alguns problemas menores o tiram da lista de jogos excepcionais, dos clássicos absolutos. E não traz nenhuma inovação mais saliente para compensar essa perda de pontos.

Não é bruxaria. É tecnologia

Tal e qual a edição para Nintendo 64, "Perfect Dark Zero" é primariamente em jogo de tiro em primeira pessoa, mas aqui foi enriquecido com alguns comandos de ação, além de modos multiplayer cooperativo e competitivo, fazendo intenso uso da rede Xbox Live. O novo game volta no tempo, e mostra um pouco do passado da agente Joanna Dark.

A introdução é cheia de estilo, remetendo aos filmes de James Bond, só que com um aspecto mais futurista, já que a história do game se passa em 2020. O início do jogo é precedido de uma outra cena não-interativa - todas elas são feitas usando o mecanismo gráfico em tempo real.

À primeira vista, o game parece um típico título de tiro em primeira pessoa, com aquele sistema tradicional de controles, com o direcional esquerdo comandando o deslocamento e o direito, a visão. Os gatilhos acionam os tiros e um modo de visão alternativo para as armas, como o visor telescópico. Nesse caso, o nível de zoom depende da pressão que aplicar ao botão.

Mas nem só de armas vive a agente Joanna Dark. Logo ele precisará usar seus famosos aparatos tecnológicos, como um que quebra a segurança eletrônica de portas e um dispositivo voador controlado remotamente, que serve para acessar locais estreitos. Na maioria das vezes, essas quinquilharias funcionam como breves minigames.

Agente bate, esquiva e se esconde

Mas ela também aprendeu truques novos desde a edição para o Nintendo 64 e são todos movimentos poderosos, principalmente na modalidade multiplayer competitivo. O primeiro deles é o ataque corpo-a-corpo, o que não é exatamente novidade para outros jogos de tiro mais modernos. Com isso, os punhos e qualquer arma serve como instrumentos para contundir os oponentes à curta distância, geralmente, tirando-os de circulação com um único golpe.

O segundo movimento é a esquiva rápida. Além de ser um método para desviar dos ataques, também permite ultrapassar barreiras energéticas, rolando por baixo delas. Como essa ação é bem rápida, serve como um eficiente meio para escapar dos tiros, tanto nas modalidades de partida solitária quanto em multiplayer. Mas se, por azar, sofrer um ataque durante a esquiva, os danos serão dobrados.

Mas a habilidade mais útil, pelo menos no modo de campanha, é a de se esconder atrás de determinados obstáculos. A vantagem é ter uma visão melhor e poder mirar nos oponentes sem se expor. Nesses instantes, as únicas oportunidades que os inimigos poderão acertar Joanna são quando ela sair do esconderijo para atirar ou usar a mira telescópica.

Por ser extremamente útil e, sendo assim, um movimento que é muito usado, principalmente nas missões mais para frente, o comando poderia ser um pouco melhor. É que para poder se esconder, é preciso chegar numa localidade em que o movimento pode ser realizado - geralmente em esquinas de paredes ou atrás de muretas - e esperar que a tela mostre uma indicação. E isso é muito enfadonho.

A senhora das armas

Uma das coisas mais impressionantes de "Perfect Dark Zero" são as armas, tanto pela eficiência quanto o visual. Elas ficam marcadas na memória pois os modelos são extremamente detalhados, com uma textura metálica convincente, tal a precisão que o brilho foi reproduzido. As animações também são excepcionais - experimente colocar ou retirar acessórios como o silenciador ou o lançador de granadas, ou simplesmente recarregar a arma; você provavelmente ficará impressionado.

Além disso, todas elas parecem muito poderosas, desde a pistola inicial, equipada com uma mira telescópica, até os últimos equipamentos. Os efeitos sonoros têm grande responsabilidade na satisfação, pois são pesados e altos, carregado nos graves. As armas possuem uma função secundária e até um terceiro modo de ação; algumas dessas modalidades resultam em efeitos auxiliares, como um radar que localiza os oponentes - muito útil por sinal.

Assim como na maioria dos jogos, o tiro na cabeça é o mais mortal e as armas com miras de precisão são valorizadas. Um dos poucos senões é que os oponentes são desproporcionalmente resistentes aos tiros em outras partes do corpo. Joana pode carregar até quatro armas, mas espingardas e metralhadoras, por exemplo, ocupam o lugar de duas pistolas. Mas armas duplas ocupam apenas um espaço.

O recarregamento de munição é um pouco demorado, mas mesmo durante o procedimento, por incrível que pareça, o jogador ainda pode usar os ataques corpo-a-corpo e o desvio rápido, sem prejuízo ao suprimento da arma. Isso está completamente fora da realidade, mas é como o game funciona.

Sozinho ou bem-acompanhado

O modo de história é baseado em missões. Joanna começa cada uma das fases com tarefas pré-estabelecidas e, conforme o andamento, novos objetivos vão surgindo. Alguns são obrigatórios e outros, opcionais - esses conferem pontos extras no final da fase. A quantidade de objetivos depende do nível de dificuldade escolhido, que também influencia na agressividade e resistência dos inimigos.

O problema é que os oponentes, independente do nível de dificuldade, se comportam quase da mesma maneira. Em quase todos os lugares é possível ficar esperando próximo a uma porta e fuzilar quem passar por ela. Enfim, se tiver um esconderijo por perto, é só esperar os oponentes chegarem perto, e esperar os outros saírem de seus abrigos.

O sistema de energia é o mesmo já popularizado por "Halo 2", ou seja, a "vida" da agente se recupera depois de um tempo sem sofrer danos. A diferença é que, agora, à medida que ela perde energia, o limite máximo do medidor também diminui. Assim, ela passa a agüentar cada vez menos os ataques. É um sistema inteligente, que traz suas dificuldades e evita aquele vaivém pelo mapa a procura de kit médico.

Mas são os modos multiplayers que fazem o game valer mesmo a pena. Para começar, o modo de história pode ser jogado por duas pessoas, em tela dividida, rede local ou online. O melhor é que o segundo jogador, muitas vezes, controla um personagem que faz parte do enredo e começa a fase de uma localidade diferente a de Joanna, para se encontrarem num determinado ponto da missão. Assim, os dois jogadores não ficam enfrentando os mesmos inimigos e traz uma melhor sensação de cooperação.

As modalidades competitivas também são bastante divertidas, trazendo muitas opções. Em determinadas modalidades é possível ter até 32 jogadores e 15 robôs, promovendo uma verdadeira muvuca virtual. As modalidades de mata-mata incluem competição individual ou por equipes, além da tradicional captura de bandeira. Tem também a "territorial gain", em que os jogadores precisarão lutar por certos territórios.

O modo competitivo também traz a opção "Dark Ops", que tem a noção de dinheiro, como em "Counter-Strike", para comprar armas e armaduras. Essa modalidade se subdivide em "Eradication", que é um confronto simples entre equipes, e a "Onslaught", que divide os grupos entre atacantes e defesa. Estes podem comprar armas, mas tem apenas uma vida, e aqueles têm equipamentos fixos e retornam ao combate mesmo se mortos.

Há também uma terceira variação, chamada "Infection". Aqui, humanos, que podem comprar armas, lutam contra os contaminados, que parecem esqueletos. Estes infectam os humanos se conseguir matá-los, e aqueles ficam cada vez menos numerosos. Nos modos competitivos, saber usar a esquiva e ter uma boa habilidade para acertar a cabeça ganham ainda mais importância. Além disso, os combates ficam enriquecidos com os diversos dispositivos, que podem definir uma batalha.

Era da alta definição

Em termos gerais, o visual é atraente. Os cenários não são tão detalhados quanto se poderia esperar de um console de nova geração, mas só as texturas superdefinidas e os efeitos de relevo já deixam os ambientes muito belos, ainda mais se tiver uma televisão de alta definição. Os efeitos de iluminação também são sofisticados.

A modelagem dos personagens, por outro lado, traz muitas minúcias e são muito bem-feitos, a não ser que você olhe muito de perto. Eles ainda vestem armaduras, que se espatifam com determinadas armas, como a "shotgun". As animações também estão boas, graças a uma competente programação de física. É verdade que, às vezes, acontece alguns movimentos engraçados, mas nada de mais sério. A taxa de quadros é alta e estável, mas isso é o mínimo que pode ser esperar de um console do porte do Xbox 360.

O trilha musical transita entre o rock pesado e o techno. As composições são marcantes e se encaixam no contexto da ação. Nos efeitos sonoros, destaca-se o barulho dos tiros, que são impactantes. Além disso, cada arma soa diferente e condizente com seu porte. A história não conecta bem as partes, mas os dubladores fazem um bom trabalho.

Perfeito, não

"Perfect Dark Zero" é um dos jogos mais completos da primeira leva do Xbox 360. Traz um modo de missão satisfatório, tanto em diversão quanto em duração, mas o melhor fica reservado para quem usa a Xbox Live, com ótimos modos multijogador, seja de forma cooperativa ou competitiva. Tem alguns desajustes aqui e acolá, que chegam a incomodar, mas não há dúvida que seja um dos grandes games do novo console.
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