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Grand Theft Auto IV [Analise]

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Grand Theft Auto IV [Analise] Empty Grand Theft Auto IV [Analise]

Mensagem por Lycan Qui Jul 30, 2009 12:04 pm

Grand Theft Auto IV [Analise] X360_gta4

Finalmente o jogo mais esperado do ano chegou, quebrando recordes de vendas e fazendo todo o barulho que era esperado. E tudo isto não foi à toa: "Grand Theft Auto IV" é muito mais do que apenas o novo capítulo de uma série polêmica por seu conteúdo adulto e moralmente questionável; é o jogo mais avançado que já apareceu em um console doméstico, criando uma sensação de imersão raramente vista no mundo do videogame, digno de figurar entre clássicos do calibre de "Zelda: The Ocarina of Time" e "Metal Gear Solid" e decisivo motivador para a compra de um Xbox 360 ou Playstation 3.

História de cinema

Dois fatores são fundamentais para o sucesso deste "GTAIV", como é mais conhecido, e o primeiro deles é a narrativa. Os irmãos Sam e Dan Houser, chefões da Rockstar Games, nunca esconderam sua paixão pelo cinema e aqui utilizam de todos os truques e técnicas narrativas imagináveis para dar ao jogo aquele climão de filme de gângster, sem o tom exagerado, beirando a paródia, de alguns dos episódios anteriores.

A figura principal aqui é Niko Bellic, ex-soldado de conflitos do leste europeu que vai para a América na esperança de conseguir uma vida melhor na companhia de seu primo Roman. Ao desembargar em Liberty City, porém, descobre que seu parente está envolvido até o pescoço com o submundo do crime local e acaba forçado a se envolver em trabalhos sujos envolvendo roubos de carro, extorsão e até assassinatos. Assistimos então o declínio de um homem marcado pelo passado em uma jornada sem volta, em uma série de missões que testam a integridade moral do protagonista, à medida em que é colocado em situações complicadas, com direito a reviravoltas e acontecimentos inusitados.

Niko é retratado de maneira impecável, que faz com que você torça por ele por mais moralmente repulsivo que acabe se tornando, uma vez que o jogo se encarrega de embasar e construir seu histórico, suas motivações e delinear sua personalidade com perfeição. E assim também acontece com boa parte do elenco de apoio, como Roman, o amigo Little Jacob e o interesse amoroso Michelle, entre vários outros. Todos são retratados de forma extremamente humana, criando um vínculo entre você e os personagens que é raro de ser visto em videogames, mesmo com tanta tecnologia disponível hoje. É um aspecto tão sabiamente valorizado pelo jogo que existem vários minigames que servem apenas para fortalecer este elo - basta você ligar para alguém para marcar uma partida de boliche, por exemplo.

Cidade viva

O outro fator fundamental para a incrível sensação de imersão é a ambientação. Liberty City, para todos os efeitos, é uma cidade real. Pode parecer exagero, mas nunca uma cidade foi retratada com tanto realismo, criada com tantos detalhes quanto o cenário deste jogo.

Mesmo que tudo pareça menor do que a área mostrada em "Grand Theft Auto: San Andreas", aqui há muito mais o que explorar e observar. Há uma grande riqueza de minúcias, modelos de construções, traçados de pistas, veículos e, claro, muitas pessoas diferentes nas ruas. Esses figurantes, por assim dizer, agem de uma maneira assustadoramente realista, abrindo guarda-chuva ao verem sinal de gotas caindo, deixando objetos cair quando esbarram em obstáculos, conversando umas com as outras. E há ainda uma série de minúcias, como anúncios, programas de televisão, as já clássicas chamadas nas estações de rádio, que deixam a cidade ainda mais viva, além de vários retoques em outros elementos característicos da franquia - como nos roubos de carro, que agora podem ter seus vidros quebrados e passam por uma ligação direta.

Este cuidado na ambientação e na narrativa acaba por incentivar o jogador a seguir com a campanha principal, algo que nem sempre era comum de acontecer nos jogos anteriores - muitas vezes os jogadores se perdiam nas possibilidades de criar o caos e esqueciam de prosseguir com a história. Mas ainda que "GTAIV" tente te direcionar para a trama, não há limitações e tudo funciona como um legítimo exemplar da série, desde a primeira cena.

Praticamente todas as mudanças foram para melhor, incluindo a decisão de abandonar os elementos de RPG de "San Andreas", com a possibilidade de treinar na academia, por exemplo. Niko é um herói completo e não precisa de maiores incentivos, portanto a ação é mais fácil e direta, realçada pelo novo sistema de combate. Agora a visão lembra bastante "Gears of War", com a câmera posicionada levemente sobre o ombro do protagonista, do qual também pega emprestado um sistema de cobertura para se esconder de tiros inimigos. O sistema de mira traz elementos de "Crackdown", com a opção de mirar em pontos específicos nos corpos dos inimigos e objetos com leves toques, além do modo de mira livre. Ainda que nem sempre dê certo se esconder dos projéteis dos oponentes, no geral, os combates ficaram muito mais eficientes e agradáveis, longe da bagunça dos jogos anteriores, o que já é uma grande evolução.

A navegação pela cidade também melhorou bastante com o sistema de GPS, que traça em tempo real no seu mapa o menor caminho legal até o ponto desejado, ou seja, você ainda pode tomar algum atalho pela contramão se quiser, e ele irá se encarregar de fazer os ajustes na hora. Com isto, as missões que envolvem transporte ou perseguições ganham nova vida, levando em consideração também que a inteligência artificial da polícia foi aprimorada e a dirigibilidade dos carros é bastante diversificada mudando de acordo com as condições da pista , deixando a fuga bastante complicada - mesmo com as novas opções de ataque em movimento atrás do volante.

Nova geração

Com o poder da nova geração de consoles, "GTAIV" pode manter os aspectos clássicos da franquia, mas nem de longe parece com os títulos anteriores. As diferenças técnicas são gritantes. Claro que, diante da quantidade de detalhes e do tamanho da cidade, os gráficos não são tão bonitos quanto de outros grandes jogos atuais, mas ainda impressionam bastante. Há efeitos de chuva, fumaça, luz, texturas em alta resolução e tudo o que tem direito em um grande jogo de plataformas atuais, sem maiores problemas que afetavam os jogos na geração passada, como aquele efeito em que o cenário parecia ser construído à sua frente de acordo com seu avanço. O Xbox 360 parece sofrer de mínimos serrilhados, que não são tão freqüentes na versão de Playstation 3 que, em contrapartida, necessita instalar arquivos no disco rígido e sofre com alguns travamentos chatos, parcialmente corrigidos com uma atualização disponibilizada por download.

Há ainda um aspecto muito forte nesta geração que foi muito bem explorado pela Rockstar: o componente online. No modo multiplayer, você é livre para vagar pela cidade como no modo principal para um jogador, como se ela fosse um ponto de encontro para você e seus amigos combinarem as partidas. Há um modo livre, em que você define regras, armas e todo o tipo de opção imaginável e uma série de modalidades muito interessantes e divertidas, individuais ou em grupo, que vão desde perseguições ao estilo "polícia x ladrão" até os tradicionais mata-mata em deathmatch. Aqui as coisas se invertem e a performance na Xbox Live parece ser superior, com melhor tempo de resposta dos servidores, uma vez que os Sony parecem sofrer com desconexões e maiores problemas.
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